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Honda e Nissan planejam se unir para combater a concorrência da indústria automobilística chinesa. A fusão criaria um dos maiores produtores de automóveis do mundo, ao lado de Toyota, Volkswagen, General Motors e Ford. O potencial acordo multibilionário para combater "o surgimento do poder chinês" foi um fator chave por trás do plano, disse o CEO da Honda, Toshihiro Mibe. Mibe afirmou que um plano para "contra-atacar" precisa estar em vigor até 2030, ou correm o risco de serem "derrotados" pelos concorrentes. A fusão, que incluiria a Mitsubishi - da qual a Nissan é a maior acionista - permitiria que as três empresas compartilhassem recursos contra outros concorrentes de veículos elétricos, como a Tesla. O crescente mercado de carros elétricos tem sido cada vez mais dominado por veículos elétricos fabricados na China, incluindo a BYD, que representam uma ameaça para algumas das empresas de automóveis mais conhecidas do mundo. "A estrutura da indústria automobilística está mudando devido ao surgimento do poder chinês e de novas forças", disse Mibe em uma coletiva de imprensa anunciando as negociações de fusão. A crescente concorrência na China deixou muitos fabricantes de automóveis lutando para competir, pois os menores custos de mão de obra e fabricação tornam as empresas locais mais ágeis e capazes de precificar seus produtos mais baixos do que os concorrentes estrangeiros. Em março, as duas montadoras japonesas concordaram em explorar uma parceria estratégica para veículos elétricos (EVs). "As conversas começaram porque acreditamos que devemos construir capacidades para combatê-los, incluindo as atuais forças emergentes, até 2030. Caso contrário, seremos derrotados", disse Mibe. Ele acrescentou que o acordo não é um resgate da Nissan, que tem lutado com a queda nas vendas. Em novembro, a Nissan anunciou que cortará cerca de 9.000 empregos à medida que reduz a produção global para lidar com a queda nas vendas na China e nos EUA. Qualquer acordo provavelmente será submetido a um intenso escrutínio político no Japão, pois pode resultar em cortes de empregos, enquanto a Nissan provavelmente desfaz sua aliança com a empresa automobilística francesa Renault..jili.